segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Se for pra chover, que caia uma tempestade. E quando o sol brilhar, que ofusque os olhos que se abrirem e aqueça o que se há de aquecer. Se for pra amar, que seja loucamente. Se for pra sofrer, que seja perdidamente. E que a tristeza se faça ausente em uma explosão de felicidade. Que venha um milhão de amigos e ser mais forte e poder cantar. Cantar até faltar a voz. Correr até faltar o ar. Pular até rasgar o céu. Me entregar a tudo que for entregue. E escrever sorrisos freneticamente como se houvesse acabado de nascer. Renascer. Dançar todos os ritmos, ouvir todas as músicas, ler todos os livros. Quero os perfumes, os sabores e as memórias. Quero lembrar como se tivesse acabado de viver e viver como se nunca fosse lembrar. Quero o calor, o frio na barriga e a flor da pele. Quero a sabedoria e a tolice, a paz e a guerra, os beijos e abraços e tudo em dobro. E que o sempre esteja presente até mais um recomeço.

Intensidade. É tudo que eu quero em 2010(cobrir).
Um brinde.